terça-feira, 28 de outubro de 2014

Sem Limites - Como é um traceur?

E ai galera, tudo legal com vocês?

Aposto que quando o assunto é Parkour, sempre vem aquela dúvida: 'Caraca, o que será que precisa pra fazer isso aí? Nós viemos esclarecer.

Pra ser um Traceur não requer muita coisa, é simples! O Parkour é um esporte que pode ser praticado por homens e mulheres de variadas idades. Não tem problema se você é alto ou baixinho, fortão ou franzino, e pouco importa o seu estilo. Só é necessário uma roupa básica, que te de liberdade nos movimentos e um tênis confortável!

O segredo desse “esporte” está no equilíbrio da mente com o corpo. Isso mesmo, a mente tem que estar disposta a ir além, mas deve saber até onde o seu corpo pode ir. Assim a superação é gradativa. Um passo à frente significa que você ainda pode ir além, mas pular etapas pode ser arriscado.

Muitos praticam o Parkour para superação dos medos, pra exercitar a mente e pra ultrapassar limites. Claro que exige muito treino e paciência. É necessário repetir muitas vezes um mesmo movimento para que se possa executá-lo com perfeição. Esta prática de persistência é um exercício constante, onde o Traceur deve aprimorar-se cada vez mais, e a tendência é ele levar isso para todas as áreas da vida. É um exercício físico e psicológico!

A maneira mais adequada de começar a praticar o Parkour é ir a pontos de encontro. Os Traceurs se encontram em determinados lugares e saem por aí para praticar. O mais legal em seus treinamentos é o fato deles enxergarem a cidade de u ma maneira diferente, onde quase tudo se torna um obstáculo a superar. Dois muros paralelos, para uma pessoa comum, podem ser as paredes de um simples corredor, mas para os Traceurs há a possibilidade de sair ali correndo, se apoiar com um pé em um muro e agarrar o outro muro com as mãos, escalando aquela parede que aparentemente só tinha uma função, para uma pessoa comum. É interessantíssimo notar como uma prática, uma nova vivência permite a eles ver funções diferentes em coisas tão comuns no nosso dia a dia.

Interessante também é que os praticantes não se incomodam em ensinar, pelo contrário, eles dizem que curtem passar o que sabem e que ensinando se aprende muito.

No Parkour não há competições. Alguns praticantes preferem chama-lo de atividade física, ao invés de esporte, pois nele todos aprendem e todos ganham com isso. A competição deve ser individual, não há comparações com os outros.

Esse é um diferencial desse tema que nós estudamos. É raro encontrar algo que fuja da competitividade, não só no esporte, mas em tudo que está inserido em nossa sociedade. A busca por ser o melhor é constante em todas as áreas, mas os traceurs, com essa cultura, nos mostram que a não competitividade é saudável. A ideia de superação individual é um ponto importante a se estudar nos hábitos e práticas desses atletas.

Quando decidimos fazer este trabalho e escolhemos nosso tema, que está completamente ligado a vida urbana, não imaginávamos que fosse possível encontrar pessoas que levassem como estilo de vida uma ideia tão fora dos padrões comuns que temos em nossa sociedade, de forma que parece já ser algo crônico.

Cada semana e cada pesquisa com esses caras, aparentemente malucos haha, nos traz mais conhecimento. Esperamos estar passando todo esse aprendizado a vocês também. Infelizmente nosso tempo é curto, apenas um dia por semana para nos interagirmos, mas é o tempo para prepararmos algo legal para vocês, e o post da próxima terça-feira já está sendo produzido, galera. Eu sou suspeito a falar, mas arrisco a dizer que será o nosso melhor post.

Então não percam, na próxima semana estaremos de volta. Valeu, galera!

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