quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Gírias - Dos anos 60 aos dias atuais


Há quem diga que as gírias de hoje em dia vieram dos jovens no decorrer de seu crescimento, e muitos deles não sabem que a maioria das gírias que utilizam vem lá do final da década de 50! As pessoas já tinham gírias e um estilo de vida totalmente diferente do nosso.

Algumas palavras em determinado momento são tão descoladas e alguns anos depois ficam ultrapassadas e sem graça, e aqueles que ainda as utilizam, são ridicularizados.
O tempo muda e os costumes mudam com ele.  Algumas gírias, como “curtir”, por exemplo permanecem durante anos na boca do povo.

Abaixo veremos algumas gírias e seus significados, conforme eram utilizadas nos últimos 50 anos,

Gírias nos anos 60
Gírias nos dias atuais
Bacana - bom, bonito.
Maneiro - Legal.
Cafona - brega e de mau gosto
Sem sal - Sem graça
Chapa - amigo
Mano - Irmão, parceiro, colega.
É fogo - é difícil
Bagulho doido - Perigo, coisa doida, dificuldade.
Papo firme - conversa séria
Se liga - Presta atenção
Pé de chinelo - pessoa sem expressão
Pangaré - Idiota, bobo, sem graça.
Grilado - preocupado
Bolado - Estressado, chateado. Bravo
Certinha (mulher bonita)
Filé - Garota bonita
Morou? - entendeu?
Tá ligado - Presta atenção, está entendendo.
Paca - muito
Orras - Muito

Os jovens dizem que os usos das gírias são mais fáceis do que falar a palavra toda, sendo a redução das palavras. A importância das gírias utilizadas entre os jovens serve à identidade do grupo, refletindo a realidade vigente, representando um elemento de ligação entre esses jovens e servindo como cumprimentos característicos. O conjunto de motivos alegados para o uso das gírias demonstra a naturalidade com que ela é tratada pelos jovens como algo cotidiano ao grupo, ou seja, algo que pertence ao ser jovem.  

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