De acordo com o jornal Folha de São Paulo, os nervos sensitivos usados para captar a dor são os mesmos que recebem o prazer.
O vício em tatuagens pode não ser comprovado
cientificamente, mas a medicina acredita que fazer pinturas e outros
meios de modificações corporais tais como piercings, bifurcações na língua, suspensões
corporais, entre outros, pode eventualmente se tornar um vício.
Durante as sessões de tatuagem uma grande quantidade de endorfina é liberada em nosso corpo. Ela é conhecida também como hormônio do prazer, é um componente produzido pelo nosso cérebro que atua como neurotransmissor sendo liberado normalmente durante exercícios físicos. Melhora nossa memória, o sistema imunológico, o humor, a disposição, aumenta a resistência e alivia as dores de nossos corpos. Muitas pessoas acabam ficando viciadas em dor e prazer mútuo sem ao menos perceber. Muitos encarariam isso como uma doença, mas a verdade é que o ser humano vive a procura de prazer. Alguns mais, outros menos.
De acordo com o psicanalista Sigmund Freud, o ser humano sempre está em
busca da felicidade, que quase sempre é acompanhada de prazer. Talvez por
isso, a dor da tatuagem pode ser descrita como prazerosa e viciante para
algumas pessoas que a experimentam.
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