sábado, 18 de outubro de 2014

Descobrindo a Galeria do Rock




   Você conhece a galeria do rock? Já ouviu falar? Nós somos do grupo Te vi na galeria do rock e temos a missão de contar a verdadeira história da galeria.
Pesquisamos no Wikipédia  a história da “Galeria do Rock”. Encontramos a seguinte definição: 

“Galeria do Rock é um centro de compras localizado na cidade de São Paulo. Foi fundada em 1963, com o nome de Shopping Center Grandes Galerias. Localizada entre a Rua 24 de Maio, 62 e o Largo do Paissandu (Avenida São João), possui 450 estabelecimentos comerciais, com predominância para o comércio de produtos relacionados ao rock e outros estilos musicais...”.

   Na teoria essa é a história, mas decidimos vivenciar um pouco desse mundo tão diversificado na prática, pois não existe melhor forma de conhecê-lo.
Chegamos com o olhar aberto para os estilos e os comportamentos, conhecendo todos os andares e em cada um nos surpreendíamos mais. Entramos de loja em loja. Em uma delas, a de Cds de rock clássico, o lojista muito simpático e fanático pelo gênero desde criança, nos contou tudo o que ele sabe. Contou do sonho que ele tinha de ter uma loja ali, contou que desde sua juventude ele frequentava a galeria e sempre teve uma paixão muito grande por ela. E em 1993 ele fundou a loja de CDs, que foi a maior realização de sua vida.
Segundo Renato, ela foi projetada pelo arquiteto Alfredo Mathias, inspirada no Copan do eterno Oscar Niemeyer .Ele também nos contou que seu formato, olhando de dentro, foi inspirado no  Titanic.

   Antigamente a galeria do rock era conhecida apenas no boca a boca pelas pessoas que realmente gostavam de rock, e que lá frequentavam para comprar discos. Hoje não se vende apenas discos ou CDs, o público já procura muito mais que isso.

   Perguntamos para Renato, o que ele acha dessa mudança radical, e sua resposta foi: “o que mudou não foi a galeria em si, e sim quem a frequenta.”
Em geral, hoje, a galeria é apenas um ponto de encontro, é um lugar público que não possui regras como um Shopping comum. Vários lojistas nos contaram que a sua maior dificuldade é o fato de que as pessoas não apenas vão para comprar, e sim para passear, pois é um ponto turístico de São Paulo.

   Saímos de lá realizadas, não só com a diversidade dos jovens, mas também com os mundos diferentes que existem nos sete andares. Existem lojas que confessamos que ficamos com medo de entrar, por exemplo, a loja chamada Profecias. Só na entrada, o nome é escrito em um caixão. Mas espera! Medo? Medo do desconhecido? Isso não é para nós, o medo não pode existir quando se entra para fazer qualquer pesquisa, pensamos como um antropólogo, que diz que para se estudar um determinado grupo, é necessário falar a mesma língua. Enfrentamos esse “medo” e entramos. O bom mesmo é tornar o desconhecido familiar ou vice- versa. Para quem não conhece, pode ser que definam como um lugar totalmente diferente e surreal, mas quando se passa a conhecê-lo e a frequentá-lo, é possível enxergar que lá para muitos, é um lugar comum como outro qualquer. Passamos então a ter uma visão ampla sobre o local, e claro com muito respeito.

   Bom, para finalizar, encontramos uma citação do cara que podemos considerar fundamental no crescimento da galeria, o Antônio de Souza Neto, vulgo Toninho da galeria do rock. Ele foi o responsável por não deixar a galeria afundar, e é o mais conhecido pelos corredores de todo local. Eis a citação:

A Galeria, hoje, é do Rock, a fonte da eterna juventude, o elixir que nos manterá eternamente yang!
Está decretado: ninguém ficará velho. Todos se renovarão a cada olhar perplexo do púbere que adentrar neste espaço sagrado pela primeira vez, a cada sorriso irreverente, transbordando felicidade e alegria por estar aqui!

Este elixir nos dará a sabedoria da eternidade, nos manterá vivos, nos transformará sempre numa fonte de energia infinda!
De onde vem este brilho? De onde emanam estas luzes múltiplas? Seria do lampejo energético que todo ser carrega dentro de si, que vai ascendendo, luzindo com rajadas de flashs, atinando suas células, fustigando todo seu organismo, num efeito psicodélico intenso e variado, toda vez que se aproxima dos arredores da Galeria?!

De toda forma, seja qual for a explicação, este brilho estelar que nos toma nos faz feliz, de uma forma tão intensa que, por si só, nos leva a contemplar o divino do que é belo!

Ademais, as beleza das formas, dos contornos e leveza das arquiteturas de Alfredo Mathias lembram uma diva nua com seu corpo escultural. Extasiam nossos olhos que flanam pelos seus espaços, carregados de magia!
Não bastasse isso, quando adentramos ao edifício, no centro da Galeria 24 de maio, literalmente nos embrenhamos em pura arte. Vislumbramos na criação de Buffone um afresco visionário com personagens humanos que eternizam raças, ocupando as unidades autônomas.
Como diria Darci Ribeiro, as forças dessas raças de negros, brancos, mulatos e amarelos traduzem suas virtudes. Da soma delas resultam o “bem estar”, a força do FIB - Felicidade Interna Bruta, o elixir dessa juventude que carregamos dentro de nós e que nos faz irradiar para o mundo a força de Gertrudes.”


   O desejo de conhecer mais a galeria e a vontade de mergulhar a fundo em cada andar corre nas nossas veias. Será que é daí que começa toda aquela coisa chamada “paixão pelo desconhecido”?
Convidamos você leitor a fazer essa viagem com a gente. Acompanhe nossos posts todo sábado na nossa página TE VI NA GALERIA DO ROCK.

             Quem sabe você é o próximo a aparecer no Te Vi... aguardem que vem novidades por ai!!!



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